Cruzada
Tavinho Moura – Márcio Borges
Não sei andar sozinho por essas ruas
Sei do perigo, que nos rodeia pelos caminhos
Não há sinal de sol
Mas tudo me acalma
No seu olhar
Não quero ter mais sangue morto nas veias
Quero o abrigo, do teu abraço que me incendeia
Não há sinal de cais
Mas tudo me acalma
No teu olhar
Você parece comigo
Nenhum senhor te acompanha
Você também
Se dá um beijo dá abrigo
Flor nas janelas da casa
Olho no seu inimigo
Você também
Se dá um beijo dá abrigo
Se dá um riso dá um tiro
Não quero ter mais sangue morto nas veias
Quero o abrigo
Da sua estrela
Que me incendeia
Não há sinal de paz
E tudo me acalma no seu olhar.
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